À ESPERA
À sombra dos caracóis de cabelos em desalinho
dormem mãos cariciosas
à espera de um sono tranquilo
que não vem...
Mãos que se alimentam de ilusão
Mãos amparadas pela solidão
Mãos que desconhecem o calor de outras mãos
Mãos silenciosas que aprenderam
Que vida e esperanças se coadunam,
se complementam,
no ir e vir desgastado do tempo.
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